"Eu desconheço um gabinete paralelo e, muito menos, que eu integre ele. Eu sou um colaboradora eventual e que participo, junto com os ministro de Saúde, como médica, cientista, chamada para opinar em comissões técnicas, em reuniões governamentais, reuniões específicas com setores do Ministério da Saúde. Faço questão de trabalhar com as regulamentações, inclusive com a Anvisa, com o parlamento, sempre contribuí com todos", declarou.
Em resposta ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB), que havia perguntado à médica se os posicionamentos dela haviam sido levados para o presidente da República. Ela disse: "Não, eu nunca discuti imunidade rebanho com ele. Na realidade, eu tive poucos encontros [com ele]. O que eu tenho são opiniões públicas muito bem embasadas na ciência daquele momento e estruturadas".
Yamaguchi deu início a seu depoimento, aceitando se comprometer a falar apenas a verdade. Em seguida, ela contou um pouco sobre suas experiências, destacando que "procurar novos tratamentos faz parte da minha vida".
Após destacar suas experiências no atual governo e em antecessores, a imunologista destacou que tem a intenção de "defender um país, não um governo". Yamaguchi deve ser questionada pelos senadores por sua provável atuação no "Ministério Paralelo" da Saúde, além do uso de sua influência para tentar mudar a bula da cloroquina.
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