Esquema de corrupção no contrato de compra da Covaxin 'está claro', diz senadora Simone Tebet
Para a parlamentar, o depoimento da servidora Regina Célia na CPI deve contribuir para o 'quebra-cabeça'
Servidora do Ministério da Saúde, Regina Célia, depõe à CPI da Covid-19, nesta terça-feira
- Reprodução/Tv senado
Servidora do Ministério da Saúde, Regina Célia, depõe à CPI da Covid-19, nesta terça-feira
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Por IG - Último Segundo
Rio - A senadora Simonte Tebet (MDB-MS) afirmou, nesta terça-feira, 6, que o depoimento de Regina Célia Silva Oliveira, servidora pública do Ministério da Saúde, à CPI da Covid será importante para ajudar a identificar o possível esquema de corrupção no contrato de aquisição do imunizante Covaxin.
Segundo a senadora, a fala da depoente pode contribuir para o "quebra-cabeça" do esquema de corrupção na compra da vacina. Para a parlamentar está claro que houve um "esquema criminoso" na compra do imunizante. Esquema que Simone chamou de "vacinoduto" e "propinoduto".
Depoimento de Regina Célia deve trazer aspectos jurídicos para montar o quebra-cabeças. Estamos com as peças sobre a mesa. O que vai aparecer: um propinoduto, um vacinoduto? Quem são os personagens? Está cada vez mais claro de que houve esquema criminoso no contrato da Covaxin.
A servidora pública, Regina Célia, segundo apontam as investigações da CPI, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU), seria responsável por ter dado o aval para que o contrato fosse assinado mesmo com notificações do setor de importação de que haveria irregularidades e indícios de fraudes na compra da Covaxin.
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O depoimento da servidora é um desdobramento da oitiva realizada com os irmãos Miranda. O deputado federal Luis Miranda e seu irmão, servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo, que falaram sobre a participação de Regina na compra do imunizante Covaxin.