Sservidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo MirandaJefferson Rudy/Agência Senado
Luís Ricardo foi ouvido pela PF na quarta-feira passada (14), no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal. Ele disse que trocou de celular e não salvou os arquivos originais do antigo aparelho.
Durante o depoimento ele afirmou ter feito "prints" (capturas de tela), das ditas mensagens e encaminhado ao seu irmão. No entanto, esses prints também não foram entregues à PF. Segundo O Globo, a troca de aparelhos foi feita depois de março, quando os irmãos levaram ao presidente Bolsonaro as suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
Os investigadores estranharam a mudança de aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor.
Em junho, os irmãos Miranda mostraram, em depoimento na CPI da Covid, mensagens recebidas pelo servidor de seus superiores na pasta da Saúde. Elas foram apontadas por Luís Ricardo como pressões que teria sofrido apara agilizar a negociação da vacina Covaxin.
O depoimento do deputado Luís Miranda está previsto para as próximas semanas.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.