Bolsonaro foi admitido na última quarta-feira à noite no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulistaReprodução
Publicado 18/07/2021 13:48
São Paulo - Ao deixar o hospital Vila Nova Star, na manhã desta domingo, na zona sul de São Paulo, onde estava internado desde quarta-feira, 14, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da "baixa efetividade da Coronavac". Ele defendeu ainda o uso de medicamentos de eficácia ainda não comprovada para tentar combater a covid-19, como a proxalutamida.
LEIA MAIS: Bolsonaro culpa os governadores pelo alto preço do combustível 

"Minha mãe tem 94 anos. Se ficasse doente, eu autorizaria o tratamento dela com proxalutamida", disse o presidente a jornalistas, na saída do hospital, em referência a um medicamento geralmente usado no tratamento de cânceres, que têm relação com a testosterona, como o câncer de próstata.
Publicidade
LEIA MAIS: Bolsonaro defende Pazuello: 'Governo não gastou um centavo com picareta'

Bolsonaro disse que vai chamar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar dessa questão já amanhã, segunda-feira. Para o presidente, é preciso testar alternativas livremente. Ele ressaltou que as vacinas foram aprovadas em caráter emergencial e voltou a falar, mais uma vez, sobre a baixa eficácia da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Ao citar, na sua avaliação, a baixa efetividade da Coronavac, Bolsonaro voltou a criticar o governador de São Paulo, o tucano João Doria, um dos maiores defensores desse imunizante. "O Doria, mesmo vacinado, pegou de novo o coronavírus".
Leia mais