Variante Delta: Rio já tem 23 casosReprodução

Rio - O secretário de Saúde municipal, Daniel Soranz, anunciou em seu Twitter, neste sábado, que a cidade do Rio já contabiliza 23 casos da nova variante Delta do coronavírus. Segundo ele, mais 15 resultados positivos foram recebidos pelo laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um do grupo integrado de saúde Dasa. Os números se somam aos outros sete casos já confirmados pela FioCruz. O chefe da pasta pediu que os cariocas evitem exposições desnecessárias. 
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que após o recebimento dos novos resultados, a vigilância genômica realizará a investigação epidemiológica de cada confirmação. A pasta reforçou que independente da variante, as medidas preventivas são as mesmas. A população deve manter o distanciamento, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão.
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A prefeitura também prorrogou as medidas restritivas para conter o avanço da covid-19 até o próximo dia 26 de julho. Algumas continuam flexibilizadas, como a permissão de ônibus fretados para entrar na cidade, também não há mais limite de horário para música ao vivo em bares e restaurantes; nesses locais, a distância entre mesas deve ser de 1,5 metro. Nas academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e condicionamento físico ficam permitidas as aulas em grupos, com a ocupação dos ambientes limitada a um indivíduo a cada quatro metros quadrados. Boates, danceterias e salões de festa continuam proibidos, assim como a realização de eventos que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares.
Rastreio de casos
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Em todo o estado do Rio são 74 casos confirmados da variante delta, sendo o Rio de Janeiro a cidade com mais confirmados, seguido por Nova Iguaçu, com 11; Mesquita e São João de Meriti, com 7 casos cada um, Duque de Caxias com 5; Japeri com 4; Maricá, Queimados e Seropédica com 3 casos cada um; Itaboraí, Itaguaí, Niterói e Campos, com um caso cada município. 
Os dados recentes do monitoramento mostram a presença da variante Delta (B1.617.2), contudo, a linhagem P.1 (Gama/Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. Além disso, há registro em baixa frequência da VOC B.1.1.7 (Alfa/Reino Unido), além do declínio da P.2, desde novembro do ano passado.
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O primeiro caso da variante Delta no estado do Rio foi registrado em maio, em um morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, de 32 anos. Ele testou positivo para a covid-19, após retornar de uma viagem da Índia. No último dia 5, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) confirmou que identificou dois novos casos da variante delta de covid-19 na Baixada Fluminense.
Um homem de 30 anos em São João de Meriti e uma mulher de 22 anos em Seropédica também contraíram a variante de origem indiana. Segundo a SES, os sequenciamentos foram confirmados a partir de amostras de casos registrados nos dias 16 e 17 de junho. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Saúde de São João de Meriti não descartou que a transmissão possa ter sido local, uma vez que, a princípio, o homem não teve contato com viajantes e não realizou viagens.
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Já em Seropédica, a pasta informou que ainda não é possível precisar onde e nem como ocorreu a contaminação pela variante. A Secretaria trabalhava com a hipótese da contaminação ter acontecido em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, após a mulher ter ido ao bairro visitar uma amiga e pouco tempo depois ter testado positivo para a covid-19.
Um homem de 25 anos, morador de Manguinhos, na Zona Norte, e outras três mulheres de 29, 65 e 47 anos, moradores de Campo Grande, Bangu e Santíssimo, na Zona Oeste também foram infectados com a variante. Todos já estão recuperados.
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Os três casos identificados anteriormente são de homens de 27 e 30 anos, dos bairros de Olaria e Paquetá, e uma mulher de 72 anos, também de Campo Grande. Segundo a SMS, 23 contactantes dos sete casos estão sendo monitorados pela Vigilância em Saúde da pasta, que também segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o monitoramento da entrada de diferentes cepas.