Presidente da CPI da Covid, Senador Omar AzizJefferson Rudy/Agência Senado
'A democracia é inegociável', destaca presidente da CPI da Covid em crítica ao presidente Bolsonaro. #CPIdaCovid #governobolsonaro #votoimpresso #ODia pic.twitter.com/OBYX9nfnKw
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"Punição para aqueles que, mesmo brincando, falam de golpe como se fosse uma coisa normal. A democracia tem que ser respeitada", completou.
"Talvez seja para não demonstrar a força, mas para esconder, como os esquemas de corrupção que esta CPI está descobrindo", expôs Randolfe.
"É muito importante que os militares tomem consciência do efetivo cumprimento dos seus deveres constitucionais, deixando de lado essas loucuras do presidente da República. O que está em jogo é a defesa do estado democrático de direito, da Constituição, da institucionalidade e eles não podem abrir precedentes com relação a isso", disse Renan antes da reunião da CPI.
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outros ladridos ditatoriais'.
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"Estamos em trincheiras distintas, mas somos do Parlamento brasileiro. Eu tenho uma história nesse Congresso Nacional, eu sou subscritor da Constituinte cidadã, eu aposto na democracia e no Estado Democrático de Direito. Quero compartilhar as preocupações de todos aqui que reverberaram, apenas, digamos, assim, querendo retirar os excessos das falas que foram feitas", disse Bezerra após o presidente da CPI classificar o desfile como "uma ameaça de um fraco que sabe que perdeu".
Na tentativa de minimizar as críticas, o líder do governo destacou medidas adotadas pelo Executivo para diminuir os efeitos da covid-19, como o pagamento do auxílio emergencial a vulneráveis, e declarou que tem feito "alertas e ponderações" a Bolsonaro para diminuir o ambiente de radicalização ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Outro aliado de Bolsonaro, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) adotou uma postura diferente e minimizou o episódio. "Forças Armadas em desfile não me assustam e nem me constrangem", declarou o senador. Para ele, o que constrange são "atos de corrupção praticados por governos anteriores".
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