Ricardo Barros (PP-PR) depõe na CPI da Covid nesta quinta-feira, 12Jefferson Rudy/Agência Senado
Antes de se tornar alvo da CPI, Barros fez carreira de mais de 20 anos como deputado federal. Membro do chamado 'centrão', é considerado fisiológico e foi líder ou vice-líder no Congresso de quase todos os presidentes eleitos após a ditadura militar. Hoje apoiador de Bolsonaro, ele já foi base dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer.
"Estou há quase 10 dias sendo acusado por ilações e especulações levianas. Não há provas. Desde o início me coloquei à disposição da CPI para prestar os esclarecimentos, quantas vezes forem necessárias. Estão impedindo a minha a garantia do direito constitucional de ampla defesa", disse, em nota oficial.
Na véspera do comparecimento, 11, o presidente da CPI, Omar Aziz, em ato simbólico, atendeu aos pedidos de Barros e transformou sua convocação em convite. A intenção da mudança seria minimizar o constrangimento do líder do centrão, visto que, desde o início, manifestou intenção de colaborar.
Formado em engenharia civil, o deputado tem 61 anos e é natural de Maringá (PR). Iniciou sua trajetória política já como deputado federal, em 1995, pelo PFL — que posteriormente se transformou no DEM.
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