Yasmin Martins Videira, de 20 anosReprodução
Segundo informações do portal UOL, além de verificar imagens da câmera de segurança no local, testemunhas indicaram à polícia que, antes de ser atingida, a jovem tentou impedir o desentendimento.
O delegado responsável pelo caso, Murilo Antonini, afirmou que um inquérito já foi instaurado e que oito pessoas já foram ouvidas. Segundo Murilo, foi confirmado que uma das partes envolvidas no conflito mantinha relacionamento com a vítima, mas ainda não se sabe quem foi responsável pelo disparo. As buscas pelos dois suspeitos, de 24 e 28 anos, continuam.
Familiares de Yasmin lamentaram a morte da jovem com mensagens de despedida, assim como amigos e moradores de Frutal. A maioria pede que a justiça seja feita para apaziguar a dor dos familiares e dos pais que, abalados, preferiram não falar com a imprensa.
"Falar bem de você parece clichê, pois não existe ninguém nesse mundo que pense o contrário! É impossível não te dar todas as qualidades possíveis, pois você tinha todas e mais algumas, sua falta vai doer demais, mas garanto que o céu está em festa", compartilhou Cristiane Videira, tia de Yasmin, em uma rede social.
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) divulgou na terça-feira uma nota de pesar, lamentando a morte da estudante. "É com profundo pesar que a Unidade Frutal da UEMG comunica o falecimento da aluna do 3º período de Direito (noturno). Aos familiares e amigos, nossos sentimentos", informou o comunicado.
Investigações
As investigações indicam que a confusão teve início em uma loja de conveniência, onde a vítima também estava. Depois, os três envolvidos foram para a porta da casa noturna, onde ocorreu o disparo. Quando os militares chegaram, a jovem já estava sem vida e os dois homens haviam fugido.
Segundo o delegado Antonini, os dois envolvidos não tinham desavenças anteriores e a vítima não teria sido o motivo da confusão. "A discussão foi banal, estavam todos embriagados, sem motivos, um começou a mexer com o outro. A gente não tem certeza ainda do que seria essa discussão", afirmou.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.