Yasmin Martins Videira, de 20 anosReprodução

Uma jovem de 20 anos morreu atingida por um tiro na porta de uma casa noturna em Frutal, Minas Gerais, no último domingo, 15. De acordo com investigação da Polícia Civil, a estudante de Direito Yasmin Martins Videira, tentava separar a briga quando foi atingida pelo disparo.

Segundo informações do portal UOL, além de verificar imagens da câmera de segurança no local, testemunhas indicaram à polícia que, antes de ser atingida, a jovem tentou impedir o desentendimento.

O delegado responsável pelo caso, Murilo Antonini, afirmou que um inquérito já foi instaurado e que oito pessoas já foram ouvidas. Segundo Murilo, foi confirmado que uma das partes envolvidas no conflito mantinha relacionamento com a vítima, mas ainda não se sabe quem foi responsável pelo disparo. As buscas pelos dois suspeitos, de 24 e 28 anos, continuam.

Familiares de Yasmin lamentaram a morte da jovem com mensagens de despedida, assim como amigos e moradores de Frutal. A maioria pede que a justiça seja feita para apaziguar a dor dos familiares e dos pais que, abalados, preferiram não falar com a imprensa.

"Falar bem de você parece clichê, pois não existe ninguém nesse mundo que pense o contrário! É impossível não te dar todas as qualidades possíveis, pois você tinha todas e mais algumas, sua falta vai doer demais, mas garanto que o céu está em festa", compartilhou Cristiane Videira, tia de Yasmin, em uma rede social.

A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) divulgou na terça-feira uma nota de pesar, lamentando a morte da estudante. "É com profundo pesar que a Unidade Frutal da UEMG comunica o falecimento da aluna do 3º período de Direito (noturno). Aos familiares e amigos, nossos sentimentos", informou o comunicado.

Investigações

As investigações indicam que a confusão teve início em uma loja de conveniência, onde a vítima também estava. Depois, os três envolvidos foram para a porta da casa noturna, onde ocorreu o disparo. Quando os militares chegaram, a jovem já estava sem vida e os dois homens haviam fugido.

Segundo o delegado Antonini, os dois envolvidos não tinham desavenças anteriores e a vítima não teria sido o motivo da confusão. "A discussão foi banal, estavam todos embriagados, sem motivos, um começou a mexer com o outro. A gente não tem certeza ainda do que seria essa discussão", afirmou.