CPI da Covid ouve nesta quarta-feira, 18, Túlio Silveira, advogado da Precisa MedicamentosPedro França/Agência Senado
Em seguida, Renan Calheiros afirmou que o silêncio do depoente Túlio Silveira pode ser por conta de uma "impossibilidade de se obter uma resposta dentro dos limites da legislação brasileira". Veja:
Túlio havia recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à CPI, alegando “sigilo profissional”. O argumento, não foi aceito pelo ministro Luiz Fux, mas o magistrado o concedeu um habeas corpus, permitindo que o depoente fique em silêncio diante de perguntas que possam o incriminar.Simone Tebet argumenta que Túlio Silveira está na comissão na condição de testemunha e defende que ele deponha.
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Assista:
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No início da comissão, após fala inicial do depoente na CPI, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) questionou o cargo exercido por Túlio, que chegou a comissão como argumentou que os documentos apresentados à comissão demonstram que ele atuava como Departamento Jurídico da Precisa Medicamentos e não assinava como advogado da empresa. Assista:
“Não achei no processo nenhuma procuração judiciária do Túlio Silveira comprovando que era advogado da Precisa quando ele atravessou uma série de e-mails no contrato da Covaxin no Ministério da Saúde”, disse a senadora.Simone Tebet argumenta que Túlio Silveira está na comissão na condição de testemunha e defende que ele deponha.
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Toledo, advogado do depoente, afirmou que o mesmo não é consultor jurídico da empresa Precisa, mas sim advogado contratado e que, portanto, conta com sigilo profissional. A defesa afirmou ainda ter consultado a OAB/DF, que afirmou que em hipótese nenhuma Túlio está autorizado a revelar segredo que tomou conhecimento em razão do ofício de advogado, seja na qualidade de investigado ou testemunha. Além disso, ele chegou a pedir que a CPI reconsiderasse a convocação de Túlio e permitisse o seu silêncio na CPI por conta do sigilo profissional.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), no entanto, decidiu manter o depoimento de Túlio Silveira nos depoimento nos termos de um habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal. “Vou decidir o que o ministro Fux falou (...) se alguém quiser questionar a decisão, que recorra a ele”, disse Aziz. Assista abaixo:
Presidente da CPI afirma que vai cumprir a decisão do ministro Fux, que diz que Túlio Silveira obteve o direito de permanecer calado sobre os fatos que possam incrimina-lo.
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"Eu não participo de negociações. Sou advogado da companhia e assisto a companhia nos negócios jurídicos. Não participo de negociação. Fui selecionado pela experiência de atuação em licitações e contratos administrativos há 20 anos", disse o depoente.
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