Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), presta depoimento à CPI nesta terça-feira, 17 Pedro França/Agência Senado
No vídeo, o presidente da República, em live no dia 1º de julho, reconhece que editou a tabela do documento feito pelo auditor do TCU, o que demonstra o "modus operandi" por parte do governo, no sentido de minimizar o número de mortes causadas pela pandemia. Veja abaixo:
Em live, Jair Bolsonaro admite que tabela não foi feita pelo TCU e sim pelo próprio presidente.
— Jornal O Dia (@jornalodia) August 17, 2021
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Em seguida, o vice-presidente da CPI pediu a Alexandre Marques que disponibilizasse à CPI os arquivos de compartilhamento do documento no Word entre o auditor e seu pai, e dele para o presidente da República, o que foi aceito pelo depoente.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) também apontou que o presidente teria cometido crime comum e crime de responsabilidade ao tornar público documento claramente manipulado. “Agora temos a digital, a materialidade dos crimes cometidos”, disse.
Após Alexandre admitir que não ouviu médicos nem o IBGE para analisar os dados, Simone afirmou que o auditor foi irresponsável como servidor ao pegar uma tese e tentar imputar à realidade dos fatos.
“Vossa senhoria representa, repito, uma dos órgão de fiscalização e controle mais relevantes, que não podem ter a sua imagem arranhada, como está acontecendo, infelizmente, com as instituições públicas neste país”, criticou a senadora.
Mesmo sob a lei de imparcialidade, Alexandre Marques compartilhou notícias partidárias sobre ivermectina.
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