Conforme apontado pelas investigações, Lorraine usava roupas pretas e gorro para circular pela Cracolândia, onde tinha uma mesa de venda de drogasReprodução

São Paulo - A Justiça negou, nesta quarta-feira (19), o pedido de prisão domiciliar de Lorraine Cutier Bauer Romeiro, conhecida como "Gatinha da Cracolândia". A investigada havia solicitado a prisão domiciliar para cuidar da filha, que tem apenas nove meses. 
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Lorraine foi presa em Barueri, em São Paulo, no dia 22 de julho, no âmbito da Operação Carontes. De acordo com a Polícia Civil, ela lucrava, em média, R$ 6 mil por dia com tráfico de drogas na Cracolândia. Ela pegava um quilo por cerca de R$ 21 mil o vendia por até R$ 35 mil, aponta a corporação.
Segundo o portal R7, o advogado da acusada ainda não teve acesso ao processo, mas entrou com um mandado de segurança que está pendente de decisão. Ainda de acordo com a defesa, ela continua presa no 89° Distrito Policial, no Morumbi.
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No início do mês, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) ofereceu uma denúncia contra Lorraine por tráfico de drogas, aceita pela Justiça. O delegado responsável pela prisão da acusada, Roberto Monteiro, disse que ela agia "como liderança do tráfico" e "ostenta um nível de vida alto, proveniente do tráfico de drogas".