Anteriormente, em uma transmissão ao vivo feita em suas redes sociais, Trovão afirmou que seu plano era se entregar à PF durante a manifestação do 7 de setembroYoutube / divulgação
Mesmo foragido, Zé Trovão convoca manifestantes a pedirem 'impeachment' dos ministros do STF
Caminhoneiro está foragido após ser alvo de pedido de prisão por atacar instituições democráticas
Conhecido como 'Zé Trovão', o caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, convocou manifestantes para irem ao Senado, nesta quarta-feira, 8, entregar pedidos de impeachment para os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, ele está foragido desde a última semana, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou sua prisão por ataque às instituições democráticas.
"Amanhã, na frente do Senado Federal, todo povo que está em Brasília, vamos acompanhar a comitiva que vai entregar o pedido, a exigência, a determinação popular, do impeachment dos ministros [do STF]. Não vamos dar tempo para mais ninguém fazer nada. Essa semana tem que resolver o problema do Brasil. Eu não aguento mais ficar nessa merda aqui não", convocou o manifestante.
Anteriormente, Trovão chegou a dizer que iria se entregar à Polícia Federal durante o ato de 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo: "Vou me entregar para vocês dia 7 de setembro, no meio do povo. Vai me buscar lá. Só isso que eu tenho para dizer. […] Eu não quero que ninguém feche barreiras. O povo abre e deixa a polícia me prender no meio do povo. Dia 7 de setembro vocês podem me prender", afirmou em uma transmissão ao vivo.
O caminhoneiro bolsonarista disse ainda que a ordem de prisão não foi executada porque ordem "ilegal não se cumpre", e que o ministro "poderá fazer o uso da palavra" se comparecer ao ato para efetuar a prisão.
Além da determinação da Prisão, Marcos Antônio Pereira Gomes é alvo do mesmo inquérito que investiga o cantor Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula por incitar atos violentos e antidemocráticos. De acordo com a determinação do documento assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, os citados no inquérito, com exceção do deputado, devem se manter um raio de quilômetro afastados da Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal.
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