Ministro da CGU, Wagner de Campos Rosário, depõe na CPI da Covid nesta terça-feira, 21Pedro França/Agência Senado
Questionado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), Wagner afirmou que a CGU, no entanto, não teve acesso ao preço cobrado em outros países, por segredo comercial. Além disso, segundo o depoente, foram feitas alterações legais para seguir com as tratativas envolvendo a Covaxin. Veja:
Wagner Rosário disse que foram feitas alterações para que fosse feita a importação da Coxavin, que havia sido negada pela Anvisa.
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 21, 2021
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Wagner Rosário diz que a lei criou uma garantia de compra de vacinas mesmo sem autorização da Anvisa.
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Durante as negociações da Covaxin, a Precisa Medicamentos enviou ao governo invoices (notas fiscais) para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina. O valor total era de R$ 1,6 bilhão e previa o pagamento antecipado, o que, como analisou a CPI anteriormente, poderia ser foco de irregularidades. No entanto, segundo Wagner, o documento ainda estava na fase de proforma invoice, quando não haveria a obrigação de pagamento, e o problema teria sido identificado pela controladoria do próprio Ministério da Saúde.
Calheiros criticou a postura do depoente e perguntou o porquê de a CGU ter considerado o contrato da Precisa regular. Em resposta, Wagner afirmou que não há nenhum documento onde a CGU indique "regularidade" no contrato.
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