CPI da Covid: Randolfe afirma que ainda não foi encontrado contrato da Precisa com a Bharat Biotech
'Isso é muito grave, porque tudo leva a crer que o Ministério da Saúde firmou contrato com um intermediário de vacinas que não tinha o contrato para fornecer vacinas', disse o vice-presidente da comissão
Vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) - Roque de Sá/Agência Senado
Vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP)Roque de Sá/Agência Senado
Brasília - O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse, nesta quinta-feira, 23, que ainda não foi encontrado o contrato da Precisa Medicamentos com o laboratório Bharat Biotech para a venda da vacina indiana Covaxin.
"Isso é muito grave, porque tudo leva a crer que o Ministério da Saúde firmou contrato com um intermediário de vacinas que não tinha o contrato para fornecer vacinas", declarou o vice-presidente da CPI em entrevista coletiva nesta manhã.
Em coletiva, senador Randolfe diz que ainda não foi encontrado o contrato da Bharat Biotech com a Precisa Medicamentos. "Isso é muito grave".
Em relação ao contrato da Covaxin, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-Al), afirmou que o governo Bolsonaro comprou imunizante de quem não o tinha para entregar. "A Covaxin através da Bharat Biotech só vendeu vacina indiana para três países: Irã, Ilhas Maurício, pouca coisa, e para o Paraguai, que vendeu 2 milhões de doses e também não entregou. Mas isso é uma demonstração do critério que o governo Bolsonaro utilizou, comprar vacina de quem não tinha vacina para entregar"
Senador Renan Calheiros fala sobre contrato da Covaxin. "Comprou vacina de quem não tinha para dar".
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