Ex-presidente LulaRicardo Stuckert

Principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa presidencial de 2022, o ex-presidente Lula foi às redes sociais para pregar o diálogo durante a próxima campanha. O comentário foi feito originalmente em um evento em São Paulo, onde o político se encontrou com lideranças de movimento de periferia.

"Nos anos 80 eu adorava subir no palanque e me esgoelar: "Vamos fazer reforma agrária ampla e radical!". Um dia uma senhorinha me falou: "Ô Lula, por que você tá nervoso?! Você me assustou". E daí entendi que precisava falar de outra forma, porque se não o povo não ia me entender", disse.
'A gente não vai ganhar voto xingando as pessoas. O que a gente falar tem que bater na cabeça e no coração e a pessoa pensar: "pô, é isso aí mesmo!'", completou.
O discurso coincidiu com o episódio protagonizado por José de Abreu, apoiador do petista. No Twitter, o ator curtiu uma postagem que sugeria uma agressão física contra a deputada Tabata Amaral (PSB). Nesta semana, ela informou que iria notificar José de Abreu na justiça.

De antemão, Zé de Abreu já adiantou que não sente necessidade de pedir desculpas, pois entende que "retuitar" mensagens na rede social "nunca significou apoio ou concordância".
Lula também chamou atenção para uma reformulação na Câmara dos Deputados e no Senado. "Se a gente eleger presidente, é preciso deputados e senadores que ajudem a gente a fazer as coisas que precisam ser feitas no Senado", afirmou.

"Estamos hoje com uma Câmara de Deputados e Senado que, do ponto de vista ideológico, me parecem que é o pior desses últimos cem anos", disse.

Buscando o eleitorado jovem, o ex-presidente também discursou incentivando os adolescentes acima de 16 anos a tirar o título de eleitor.
O ex-presidente Lula
Reprodução: iG Minas Gerais
O ex-presidente Lula

Principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa presidencial de 2022, o ex-presidente Lula foi às redes sociais para pregar o diálogo durante a próxima campanha. O comentário foi feito originalmente em um evento em São Paulo, onde o político se encontrou com lideranças de movimento de periferia.

"Nos anos 80 eu adorava subir no palanque e me esgoelar: "Vamos fazer reforma agrária ampla e radical!". Um dia uma senhorinha me falou: "Ô Lula, por que você tá nervoso?! Você me assustou". E daí entendi que precisava falar de outra forma, porque se não o povo não ia me entender", disse.

Continua após a publicidade

'A gente não vai ganhar voto xingando as pessoas. O que a gente falar tem que bater na cabeça e no coração e a pessoa pensar: "pô, é isso aí mesmo!'", completou.

O discurso coincidiu com o episódio protagonizado por José de Abreu, apoiador do petista. No Twitter, o ator curtiu uma postagem que sugeria uma agressão física contra a deputada Tabata Amaral (PSB). Nesta semana, ela informou que iria notificar José de Abreu na justiça.

De antemão, Zé de Abreu já adiantou que não sente necessidade de pedir desculpas, pois entende que "retuitar" mensagens na rede social "nunca significou apoio ou concordância".

Reconstrução do Parlamento

Continua após a publicidade

Lula também chamou atenção para uma reformulação na Câmara dos Deputados e no Senado. "Se a gente eleger presidente, é preciso deputados e senadores que ajudem a gente a fazer as coisas que precisam ser feitas no Senado", afirmou.

"Estamos hoje com uma Câmara de Deputados e Senado que, do ponto de vista ideológico, me parecem que é o pior desses últimos cem anos", disse.

Buscando o eleitorado jovem, o ex-presidente também discursou incentivando os adolescentes acima de 16 anos a tirar o título de eleitor.