Além desses dez nomes, outros 68 estão entre os alvos de pedidos de investigação, incluindo duas empresasPedro França/Agência Senado

Na véspera da votação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, os senadores decidiram incluir mais dez nomes entre os investigados. O grupo apelidado como G7 chegou a esse consenso nesta segunda-feira, 25.
Foi o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quem confirmou os novos alvos. Segundo o Metrópoles, são eles:
- Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde;

- Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde;

- Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde;

- Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde;
- Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil;
- Regina Célia Oliveira, fiscal de contratos da Saúde;

- José Alves Filho, sócio da Vitamedic Indústria Farmacêutica LTDA;

- Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde;

- Antônio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida;
– Amilton Gomes de Paula, reverendo presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah).
Com a votação do relatório produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o documento será encaminhado aos órgãos com poder de investigação, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). Cabe a eles prosseguir com a apresentação de denúncias à Justiça.
Além desses dez nomes, outros 68 estão entre os alvos de pedidos de investigação, incluindo duas empresas. Os principais nomes são o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, o atual chefe da pasta, o médico Marcelo Queiroga, e outras diversas autoridades do governo federal.