Fotos mostram cabos enrolados em hélice de avião que levava Marília Mendonça e caiu na última sexta-feira, 5Divulgação/Fervel Auto Socorro

Imagens fotografadas após a retirada do avião que levava a cantora Marília Mendonça do local do acidente, em Caratinga (MG), nesta segunda-feira, 8, mostram cabos que estavam enrolados nas hélices da aeronave. Após a descoberta, o delegado que investiga o caso, Ivan Lopes Sales, informou que ainda não é possível afirmar que o cabo é o mesmo que se rompeu na torre de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Agora, a perícia deve continuar no Rio de Janeiro, onde as peças do avião devem chegar nesta terça-feira, 9. O órgão regional do entro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai continuar os trabalhos com os investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), para dar continuidade as investigações.
O Cenipa informou, ainda, que as investigações do acidente podem levar podem levar de seis meses a um ano e que elas tem como objetivo prevenir outros acidentes semelhantes. A entidade também vai investigar os fatores determinantes para o acidente e destaca que a conclusão “terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”.
O órgão confirmou, no sábado, 6, que a aeronave não tinha caixa-preta, mas foi encontrado um spot geolocalizador, que será confrontado com o plano de voo e poderá ajudar a entender as causas do acidente.
Na ocasião, a cantora Marília Mendonça, de 26 anos, morreu após a queda de um avião de pequeno porte próximo a uma cachoeira na serra da cidade de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na tarde da última sexta-feira (5). Além dela, o produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e co-pilto do avião também faleceram.