Ciro Gomes e LulaDivulgação/Ricardo Stuckert/Instituto Lula
"Agradeço o gesto democrático do presidente Lula em denunciar isso que eu sofri. A violência que aconteceu contra mim é para me calar, e eu apenas disse que vou continuar dizendo o que penso", declarou Ciro Gomes, pré-candidato à presidência da República e possível oponente de Lula.
"O que eu disse é que a denúncia de corrupção que eu continuarei fazendo do Moro e do governo do Lula eu continuarei fazendo. Não há força humana que me faça desertar do meu compromisso de ajudar o povo brasileiro a combater a corrupção", justificou.
Ciro ainda disse que tem como objetivo debater com Lula quais foram os motivos da eleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2018. “Eu quero debater com o Lula se ele acha que o Bolsonaro caiu do céu. Se o Bolsonaro não é consequência de um protesto grande do povo brasileiro da corrupção como modelo central de poder do PT”, disse ao Uol.
Ainda sobre Lula, o pedetista agradeceu a "defesa a civilidade" por parte do petista e afirmou que o ex-presidente "sabe o que é sofrer perseguição".
Em 2016, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato. À época, a Justiça autorizou condução coercitiva para levar o petista a depor.
"Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", escreveu Lula.
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