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Randolfe Rodrigues protocola requerimento para nova CPI da Covid

Intenção agora é investigar as atitudes tomadas a partir de novembro de 2021

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)Roque de Sá/Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou nesta terça-feira, 11, por suas redes sociais que protocolou um novo requerimento pedindo instauração de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. Segundo o vice-presidente da extinta CPI, o pedido, endereçado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem o objetivo agora é apurar as ações do governo federal a partir de novembro de 2021.
"Estamos protocolando requerimento pedindo a instalação de uma nova CPI da Covid para apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil a partir de novembro de 2021", escreveu o senador.
O documento protocolado, nesta terça, destaca que a pandemia de Covid-19 continua assolando o Brasil e que o país, agora, convive também com uma nova onda de infectados, em meio à disseminação comunitária da variante ômicron e dos casos de coinfecção entre o coronavírus e a influenza, a chamada "flurona".
Além disso, o requerimento destaca também que Brasil ainda convive com um apagão de dados oficiais sobre a covid-19 e, que somado à baixa testagem para a doença no país, leva a um quadro em que não se sabe número exato sobre a evolução de casos, internações, mortes e vacinação.

Dessa forma, inviabiliza o trabalho da comunidade científica em obter um retrato fiel da pandemia e torna impossível que políticas públicas efetivas sejam implementadas no país.
Em um dos seus posts, Randolfe acusou a Procuradoria-Geral da República(PGR) de não cumprir seu papel, e lembrou também das recentes polêmicas criadas por Bolsonaro quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade.
"A nova fronteira do absurdo tem sido o boicote do presidente à vacinação das crianças, afrontando os direitos inscritos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente. No dia 06 de janeiro de 2022, o Presidente da República, na sua interminável campanha de desinformação da população brasileira e de propagação de fake news, voltou a atacar a Anvisa e a vacinação infantil contra Covid-19, em uma entrevista amplamente repercutida pela mídia", lembrou o senador no requerimento.
"Não iremos assistir de braços cruzados a continuação da tragédia brasileira! Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir. Não iremos ficar calados diante do aumento de casos de COVID-19, da disseminação da ômicron e a sabotagem da vacinação das crianças", continuou o senador.
Para instalação da CPI, no entanto, são necessárias 27 assinaturas de senadores e decisão favorável de Pacheco.

Na última quarta-feira, 5, o Ministério Público decidiu desmembrar as investigações sobre as suspeitas levantadas pela CPI, que foi encerrada em outubro de 2021. A comissão produziu um relatório final propondo o indiciamento de 78 pessoas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL), e duas empresas.
"A comissão desvendou os caminhos tortuosos que nos levaram a essa situação catastrófica. Inúmeras provas reveladas comprovaram omissões e ações deliberadas em torno de uma falsa imunidade de rebanho, com a promoção de tratamentos ineficazes e boicotes às medidas não farmacológicas como o uso de máscaras, distanciamento social e álcool em gel. Isso tudo apoiado por uma extensa rede de fake news alimentada por autoridades públicas", escreveu o senador.
 
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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou nesta terça-feira, 11, por suas redes sociais que protocolou um novo requerimento pedindo instauração de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. Segundo o vice-presidente da extinta CPI, o pedido, endereçado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem o objetivo agora é apurar as ações do governo federal a partir de novembro de 2021.
"Estamos protocolando requerimento pedindo a instalação de uma nova CPI da Covid para apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil a partir de novembro de 2021", escreveu o senador.
O documento protocolado, nesta terça, destaca que a pandemia de Covid-19 continua assolando o Brasil e que o país, agora, convive também com uma nova onda de infectados, em meio à disseminação comunitária da variante ômicron e dos casos de coinfecção entre o coronavírus e a influenza, a chamada "flurona".
Além disso, o requerimento destaca também que Brasil ainda convive com um apagão de dados oficiais sobre a covid-19 e, que somado à baixa testagem para a doença no país, leva a um quadro em que não se sabe número exato sobre a evolução de casos, internações, mortes e vacinação.

Dessa forma, inviabiliza o trabalho da comunidade científica em obter um retrato fiel da pandemia e torna impossível que políticas públicas efetivas sejam implementadas no país.
Em um dos seus posts, Randolfe acusou a Procuradoria-Geral da República(PGR) de não cumprir seu papel, e lembrou também das recentes polêmicas criadas por Bolsonaro quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade.
"A nova fronteira do absurdo tem sido o boicote do presidente à vacinação das crianças, afrontando os direitos inscritos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente. No dia 06 de janeiro de 2022, o Presidente da República, na sua interminável campanha de desinformação da população brasileira e de propagação de fake news, voltou a atacar a Anvisa e a vacinação infantil contra Covid-19, em uma entrevista amplamente repercutida pela mídia", lembrou o senador no requerimento.
"Não iremos assistir de braços cruzados a continuação da tragédia brasileira! Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir. Não iremos ficar calados diante do aumento de casos de COVID-19, da disseminação da ômicron e a sabotagem da vacinação das crianças", continuou o senador.
Para instalação da CPI, no entanto, são necessárias 27 assinaturas de senadores e decisão favorável de Pacheco.

Na última quarta-feira, 5, o Ministério Público decidiu desmembrar as investigações sobre as suspeitas levantadas pela CPI, que foi encerrada em outubro de 2021. A comissão produziu um relatório final propondo o indiciamento de 78 pessoas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL), e duas empresas.
"A comissão desvendou os caminhos tortuosos que nos levaram a essa situação catastrófica. Inúmeras provas reveladas comprovaram omissões e ações deliberadas em torno de uma falsa imunidade de rebanho, com a promoção de tratamentos ineficazes e boicotes às medidas não farmacológicas como o uso de máscaras, distanciamento social e álcool em gel. Isso tudo apoiado por uma extensa rede de fake news alimentada por autoridades públicas", escreveu o senador.
 
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