O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou a possibilidade de um desgaste diplomático com os Estados Unidos por sua viagem à Rússia, marcada para o próximo dia 14. Moscou vive tensões com a Ucrânia e com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade liderada pelos americanos.
"Brasil é Brasil, Rússia é Rússia. Faço bom relacionamento com o mundo todo. Assim como se Joe Biden me convidar, irei aos EUA também com o maior prazer", declarou Bolsonaro em Porto Velho, antes de se encontrar com o presidente do Peru, o esquerdista Pedro Castillo.
Como revelou o jornal Folha de S.Paulo, diplomatas americanos entraram em contato com o Itamaraty para tentar demover Bolsonaro de visitar a Rússia na iminência de uma invasão à Ucrânia por parte do presidente russo, Vladimir Putin.
Motociata
A declaração foi feita ao chegar em Porto Velho para um encontro com o presidente do Peru, Pedro Castillo. Ele chegou por volta das 11h30 à rua do Palácio do Rio Madeira, em Porto Velho, local no qual teve um encontro marcado o esquerdista peruano. No entanto, o presidente deixou o local para fazer uma motociata com apoiadores, após uma rápida conversa com simpatizantes presentes ao redor da sede do governo de Rondônia.
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