Ministros Fachin, Barroso e Moraes fazem reunião de transição no TSEAscom/TSE
O ministro Fachin falou sobre os desafios para os próximos meses. "A guerra contra a segurança no ciberespaço da Justiça Eleitoral foi declarada faz algum tempo. Deixemos dito de modo a não pairar dúvida: violar a estrutura de segurança do Tribunal Superior Eleitoral abre uma porta para a ruína da democracia. Aqueles que patrocinam esse caos sabem o que estão fazendo para solapar o Estado de Direito", criticou.
Fachin também disse que vai agir com firmeza para fazer frente ao que chamou de "ameaças ruidosas do populismo autoritário" e de "distorções factuais e teorias conspiratórias". Segundo ele, "paz e segurança nas eleições, com o máximo de eficiência e o mínimo de ruído, é o que desejamos. O papel da Justiça Eleitoral não é definir quem ganha, porquanto a chave do jogo é justamente a incerteza. Eis a tarefa mais importante em uma eleição democrática: jogar com as regras do jogo e aceitar o resultado".
O ministro Alexandre de Moraes disse que se trata de uma transição de continuidade ao trabalho que se iniciou com Barroso. "Somos três pessoas que nem sempre concordam em tudo, mas que têm as mesmas ideias relacionadas à democracia, às instituições e, sobretudo, à Justiça Eleitoral. Isso é muito importante e eu gostaria de parabenizar o ministro Barroso pela sua atuação na presidência e pela aproximação com a sociedade civil, principalmente quando parcela dessa sociedade civil é direcionada por uma mal-intencionada milícia digital".
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