Paulinha Abelhareprodução do instagram

Aracaju - O exame toxicológico da cantora Paulinha Abelinha, vocalista da banda Calcinha Preta, apresentou resultado positivo para anfetaminas, encontradas em um remédio usado em conjunto com outros medicamentos para controle de peso. A análise revelou quais substâncias estavam presentes no corpo da artista durante o período em que ela esteve internada antes de morrer, no último dia 23, em Aracaju (SE). As informações são do portal G1.
Os barbitúricos, presentes em sedativos, possivelmente foram administrados durante a internação, já que não estavam prescritos. O exame, realizado no dia 21 de fevereiro, ainda procurava identificar outras 10 substâncias, que tiveram resultado negativo no teste. São elas: benzodiazepínicos, cocaína, fenciclidina, opiáceos, maconha, metadona, metanfetamina, morfina, antidepressivo tricíclicos e ecstasy - MDMA.
O resultado da biópsia apontou lesão hepática aguda com inflamação e morte das células que formam o fígado, o que poderia ter sido provocado pelo uso de medicamentos. A certidão de óbito indicou quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
A cantora faleceu no dia 23 de fevereiro aos 43 anos depois de ficar 12 dias internada em um hospital em Aracaju. Nas 24 horas antes de morrer, a artista apresentou "importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo. Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos", afirmou o hospital em nota na ocasião.
Paulinha estava no Hospital Primavera, para onde foi transferida no dia 17 do mês passado. A cantora foi internada no dia 11 de fevereiro no Hospital da Unimed, também em Aracaju, para tratar problemas renais. O último boletim médico, divulgado no dia 22, dizia que ela estava respirando por ajuda de aparelhos e necessitando de hemodiálise.