Afogamento é a segunda causa de mortes de crianças de 1 a 4 anos, indica entidade
Segundo pesquisa, 59% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem no ambiente familiar como piscinas ou cisternas
Crianças entre 1 e 4 anos de idade estão entre as principais vítimas, uma vez que os afogamentos são a segunda causa de morte nessa faixa etária e 50% ocorrem dentro de casa - Divulgação
Crianças entre 1 e 4 anos de idade estão entre as principais vítimas, uma vez que os afogamentos são a segunda causa de morte nessa faixa etária e 50% ocorrem dentro de casaDivulgação
A cada uma hora e meia, um brasileiro morre afogado. Deste número, 59% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem no ambiente familiar como piscinas ou cisternas. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), entidade de prevenção e salvamento aquático do país, 15 pessoas morrem diariamente vítimas de afogamento, uma a cada 90 minutos. Crianças entre 1 e 4 anos de idade estão entre as principais vítimas, uma vez que os afogamentos são a segunda causa de morte nessa faixa etária e 50% ocorrem dentro de casa.
Pensando em como prevenir esses acidentes, que em sua maioria acontecem dentro do ambiente familiar, a Sobrasa em parceria com a DHL, principal empresa de logística do mundo que investiu R$ 2 milhões no projeto e que vai ajudar a ampliar as ações da ONG, promoveu evento de lançamento da parceria na última terça-feira no Rio de Janeiro.
O fundador da Sobrasa e médico intensivista David Szpilman diz que a parceria é o maior apoio já recebido pela Sobrasa desde a sua fundação e traz vantagens como ampliação de quatro projetos e extensão do acesso a iniciativa para outros estados além do Rio de Janeiro.
“Todo mundo tem uma história ligada a afogamentos ou conhece alguém. Qualquer fonte de água, até mesmo um balde, pode ser potencialmente perigoso se houver uma criança pequena próxima a ele. O enfrentamento dessa endemia que todos os anos mata milhares de brasileiros se torna mais simples quando há conscientização e quando as pessoas estão preparadas para agir corretamente diante de uma emergência”, destaca o médico, que é referência mundial no assunto.
Para Patrícia Starling, vice-presidente comercial da DHL Express, a parceria fortalece a política da empresa em atuar em projetos sociais de grande relevância. “Com o calor de um país tropical como o Brasil, é normal que as pessoas desfrutem da água para banho, seja para o lazer ou até mesmo para a prática de esportes aquáticos em piscinas, mar, lagos e rios. Por isso tornou-se fundamental agir em prol da prevenção de uma tragédia. Estamos muito satisfeitos com a parceria firmada”, afirma.
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