Carlos Siqueira, presidente do PSB, partido de Alckmin, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT)Reprodução
Lula fala em experiência de Alckmin após escolha do ex-tucano para vice na corrida eleitoral
Diretório nacional do Partido dos Trabalhadores tem até o próximo dia 14 (PT) para aprovar a nomeação
São Paulo - Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula estiveram em um hotel da zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, para oficializar a indicação do ex-governador de São Paulo para compor a chapa com o petista durante a corrida presidencial deste ano. Agora, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores tem até o próximo dia 14 (PT) para aprovar a nomeação.
Durante o evento, Lula destacou que acredita na capacidade do ex-tucano de ocupar o cargo de vice-presidente em seu governo. "Esse dia pra mim é importante. Eu tenho certeza que o Brasil dos trabalhadores vai apoiar o seu nome como candidato à vice-presidência", disse o petista para Alckmin, durante sua fala no encontro.
Lula também relembrou disputas eleitorais anteriores que teve com membros do PSDB, antigo partido de Alckmin. "Já fui adversário do Alckmin, do Serra, do Fernando Henrique Cardoso, e nunca nos desrespeitamos, nunca deixamos de nos tratar de forma civilizada [...] e é isso que nós vamos fazer neste país [...] ninguém tem mais experiência em excelência de serviço do que o Alckmin", concluiu.
O petista também disse que que a união entre ele e seu antigo adversário é reflexo da crise que o país atravessa. "É plenamente possível duas forças com projetos diferentes, mas com princípios iguais, se juntarem em um momento de necessidade do povo [...] Essa chapa não é só para ganhar. Ganhar as eleições será mais fácil do que a tarefa de recuperar", disse o ex-presidente.
Alckmin, em sua fala, lembrou as taxas de crescimento econômico do último ano de governo do petista e afirmou que sua intenção é somar esforços em prol da recuperação do país. "No último ano de seu governo o PIB cresceu 7,5%. Quero somar os meus reforços para recuperarmos emprego, renda e oportunidade para as pessoas", discursou o ex-governador. "Chega de sofrimento para o povo brasileiro".
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