Policial com roupa de proteção contra covid patrulha rua durante surto da doença na cidade de XangaiHector RETAMAL / AFP
Milhares de caminhões estão retidos, pois os motoristas que entram na cidade devem ficar em quarentena por duas semanas para sair. A falta de caminhoneiros afeta a atividade do porto, embora as autoridades afirmem que por enquanto há menos de uma dúzia de navios por dia à espera de atracar.
"Mas o problema é que, devido às restrições impostas aos caminhoneiros, o porto não funciona realmente", disse à AFP Bettina Schön-Behanzin, vice-presidente da Câmara de Comércio da União Europeia em Xangai.
A representante comercial informou que ouviu dizer que os volumes caíram 40% em uma semana no porto. "Isso é muita coisa", afirmou.
As autoridades disseram nesta sexta que instalaram 60.000 leitos extras (principalmente em centros de exposições) para isolar casos positivos. E haverá mais 70.000 em breve, indicaram, elevando o total disponível para 130.000 leitos.
Pressionadas, as governantes locais tiveram que flexibilizar algumas medidas controversas, como separar os menores que testaram positivo dos pais que testaram negativo.
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