Gleisi Hoffmann, presidente do PTJefferson Rudy/Agência Senado
Integrantes do PSB e Solidariedade, por exemplo, também reclamaram que a proposta de revogação, nesses termos, foi apresentada sem consulta prévia à base de apoio da pré-candidatura.
No último domingo, Gleisi foi às redes sociais minimizar o peso das palavras e criticar a "celeuma" que se instaurou sobre o assunto.
"Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação à reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hoje, desemprego e baixa renda", disse, indicando que o partido não deve mudar o discurso
Programa de governo
Nesta terça-feira, 14, representantes das siglas que compõe a coligação (PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, Rede e Solidariedade) anunciaram ter chegado a um acordo sobre as diretrizes de seu programa de governo. Foram analisadas 124 emendas apresentadas por todos os partidos ao texto-base original, que causou polêmica ao retomar a ideia de "revogação" da reforma trabalhista.
Segundo nota enviada à imprensa, o documento atualizado será submetido à análise dos presidentes das legendas, a Lula e a Alckmin; e a primeira versão consolidada do texto deve ser divulgada já na próxima semana.
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