Milton Ribeiro foi preso, nesta quarta, durante a Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, que investiga a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de pagamentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)Luis Fortes/MEC

São Paulo - A assessoria de imprensa da Justiça Federal em Brasília informou nesta quinta-feira (23) que o juiz Renato Borelli recebeu "centenas de ameaças" após determinar a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
De acordo com a assessoria, as ameaças são atribuídas a "grupos de apoio" ao ex-ministro, e os pedidos de investigação foram encaminhados à Polícia Federal (PF). Não foram divulgados detalhes sobre as ameaças.
Ontem (22), Milton Ribeiro foi um dos alvos da Operação Acesso Pago, que investiga o suposto “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Na manhã de hoje, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Ney Bello revogou a decisão de Borelli e determinou a soltura de Milton Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que também foram presos.
Após a prisão, a defesa de Ribeiro divulgou uma nota em que diz que "inexiste razão para a prisão preventiva editada" e que a "custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária".