A vacinação ocorrerá em oito unidades básicas de saúde, das 08h às 16hDivulgação
Vacinação de crianças deve priorizar grupo imunocomprometido
Orientação foi dada por meio de uma nota técnica publicada pela pasta na tarde desta terça-feira, 19
O Ministério da Saúde recomenda que Estados e municípios priorizem a vacinação de crianças de 3 e 4 anos imunocomprometidas contra a covid-19 antes de distribuir o imunizante para todos os que se encontram na faixa etária. A orientação foi dada por meio de uma nota técnica publicada pela pasta na tarde desta terça-feira, 19.
No documento, o ministério admite que o estoque da Coronavac no País está baixo, e que, por esse motivo, a pasta está em negociação com o Instituto Butantan - produtor da vacina no Brasil - e com o Consórcio Covax Facility para a aquisição de mais imunizantes para o Brasil. O Covax Facility é uma aliança internacional feita entre países para assegurar a distribuição de vacinas contra a covid-19 para todas as nações do mundo.
"Tendo em vista a aprovação pela Anvisa da vacina Coronavac para o público infantil de 3 a 5 anos de idade e atualmente, as quantidades limitadas dos estoques deste imunobiológico nos Estados e municípios, fica orientado o início da vacinação de forma gradual para todas as crianças imunocomprometidas de 3 e 4 anos de idade, seguida pelas faixas etárias de 4 e depois 3 anos de idade", disse o ministério na conclusão da nota técnica.
De acordo com a pasta, os Estados que tiverem o imunizante disponível nos estoques já podem iniciar a vacinação do público infantil, desde que respeitem a sequência recomendada. E para priorizar o público recém elegível, o Ministério da Saúde também orientou que a imunização de crianças a partir de 5 anos seja feita, a partir de agora, com a vacina da Pfizer.
"Neste momento, as crianças a partir de 5 anos de idade deverão ser vacinadas com a vacina Pfizer, nos esquemas já recomendados", escreveu a pasta. "O Ministério da Saúde está em tratativas junto ao Instituto Butantan e ao Consórcio Covax, para aquisição de quantitativo de vacinas Coronavac para atendimento da estimativa de crianças de 3 e 4 anos", completou
A cidade do Rio de Janeiro começou a vacinação das crianças na semana passada, e São Paulo anunciou que iniciará o processo de imunização na capital paulista nesta quarta-feira, 20, priorizando crianças indígenas, com comorbidade e deficiência permanente. A falta do imunizante nos estoques, porém, tem impedido o avanço da vacinação em outras capitais e municípios do País, conforme informou o Estadão.
Da mesma maneira como tem sido administrada para os adultos, as doses da Coronavac para as crianças de 3 e 4 anos também devem ser distribuídas no intervalo de 28 dias. Por essa razão, o Ministério destacou que a gestão das vacinas disponíveis deve ser feita de modo a garantir a imunização completa do público. Isto é, assegurar que as crianças que tomarem a primeira dose tenham a segunda aplicação garantida.
"Orienta-se que Estados e municípios façam a gestão dos quantitativos disponíveis dessa vacina em seus estoques, com o intuito de garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos pelo Ministério da Saúde", frisou a pasta, também na conclusão da nota técnica.
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