A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) debateu nesta terça-feira (26) a priorização da análise dos processos de registro e certificação de boas práticas de fabricação de kits para diagnóstico de Monkeypox (varíola dos macacos).
Até o momento, não há produtos comerciais específicos regularizados para detecção do vírus Monkeypox. Atualmente, o diagnóstico pode ser feito por meio de ensaios moleculares de PCR (in house), geralmente voltados à sequência de Orthopoxvirus (que inclui o vírus Monkeypox, varíola, cowpox, dentre outros) e posteriormente confirmados por meio de sequenciamento genético ou por cultura celular, segundo indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar disso, a Anvisa já recebeu pedido de registro de um produto para detecção do vírus Monkeypox. A prioridade na análise está de acordo com as medidas de vigilância e saúde pública estabelecidas pela OMS, incluindo o acesso a testes diagnósticos confiáveis, acessíveis e precisos.
Em 23 de julho de 2022, A Organização Mundial da Saúde declarou a Monkeypox uma emergência global, uma decisão que ressalta as preocupações com a rápida disseminação da infecção provocada pelo vírus.
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