Desde a primeira edição, em 2011, o mutirão já realizou mais de 60 mil atendimentos e cerca de dez mil exames de DNAMarcello Casal/Agência Brasil
Os interessados têm até o dia 30 de setembro para fazer as inscrições. O evento será realizado no dia 7 de outubro. Além da sede, na capital Belo Horizonte, outras 61 unidades no interior do estado participarão da mobilização, que ocorrerá de maneira simultânea e presencial desde a pandemia de covid-19. O número de participação de unidades é recorde.
Esta será a 10ª edição em âmbito estadual do mutirão de reconhecimento de paternidade/maternidade, garantido Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Desde a primeira edição, em 2011, o mutirão já realizou mais de 60 mil atendimentos e cerca de dez mil exames de DNA. Em média, 70% deles têm resultado positivo.
Para participar desta edição do mutirão Direito a Ter Pai, o interessado deve fazer a inscrição em cada unidade participante. O solicitante deverá comprovar a ausência do nome do pai ou da mãe na certidão de nascimento. Todo o serviço é gratuito e contempla exames de DNA e reconhecimento espontâneo de paternidade e maternidade.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que 5,5 milhões de crianças brasileiras estão sem o nome do pai na certidão de nascimento. Em Minas Gerais, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), mais de sete mil bebês que nasceram em 2021 não têm o nome do pai na certidão.
Documentação
– certidão de nascimento daquele que pretende ser reconhecido (sem o nome do pai ou da mãe)
– comprovante de endereço
– documento pessoal do representante legal (no caso de requerente menor)
– nome, número de telefone e/ou endereço do suposto pai
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