Lula vai a Portugal nesta sexta-feira após COP27Ricardo Stuckert

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará Portugal nesta sexta-feira (18) após o encerramento da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27 , realizada no Egito.

O petista se encontrará com o primeiro-ministro português António Costa e com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa. A visita ao país deve durar dois dias.
O premiê português foi um dos primeiros líderes internacionais a parabenizar Lula pela vitória nas eleições de 2022 .

“O mundo precisa de um Brasil forte, um Brasil que participe das grandes causas da humanidade”, disse António Costa em vídeo. “O Brasil e o mundo precisam de Lula da Silva. Lula, conte comigo", acrescentou.

Retorno ao Brasil
Há uma grande expectativa para a volta do futuro presidente ao Brasil. Antes de viajar para o Egito, Lula disse que quando retornasse da COP27, anunciaria quem fará parte de seu governo a partir de 2023.

“Quando eu voltar do Egito, eu vou começar a pensar na montagem do ministério”, disse o petista em coletiva de imprensa após reunião com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, no dia 9 de novembro.

Lula na COP27
Convidado para o evento pelo governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo presidente do Egito, Abdul Khalil El-Sisi, Lula propôs uma “aliança global contra a fome” no evento.
Além disso, o presidente eleito mencionou a Amazônia como porta de entrada para retomar a posição de destaque do Brasil no cenário mundial.

“Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida. Não mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030, da mesma forma que mais de 130 países se comprometeram ao assinar a Declaração de Líderes de Glasgow sobre Florestas”, disse o petista no evento.
Ainda, Lula sugeriu que o Brasil sedie a COP30, em 2025. O país sediaria a COP25, em 2019, mas o evento foi cancelado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL).