Rogério Marinho (PL)Reprodução

O senador Rogério Marinho foi oficializado pelo Partido Liberal (PL) nesta quarta-feira, 7, como candidato à presidência do Senado e contará com o apoio do PP, sigla de Ciro Nogueira e Arthur Lira. Ele concorrerá contra o atual presidente da Casa Rodrigo Pacheco (PSD), favorito para ser reeleito.
O parlamentar conversou com os jornalistas em Brasília para afirmar que o Brasil vive um período tenso. Ele também acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de ser uma “ameaça” de retrocesso da agenda econômica. A eleição no Senado está programada para acontecer no dia 1° de fevereiro de 2023.
“É importante um Senado com condições de restabelecer a normalidade democrática, a liberdade de opinião, o direito de se expressar livremente, de ser questionado. Ao mesmo tempo, vamos defender o legado de transformações e mudanças substanciais na economia brasileira que se deram nos últimos seis anos, desde o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff”, declarou.
“Em função das ameaças de retrocesso, de danificar esse legado da sociedade brasileira, é importante que tenhamos um Senado independente, altivo e capaz de fazer tratativas necessárias para preservar o legado e avançarmos nas mudanças estruturantes que estavam acontecendo” acrescentou.
Promessa oposição responsável
Rogério Marinho disse que seu principal objetivo como presidente do Senado não é ser “contra o país, de oposição”. Na avaliação dele, seu comando na Casa serviria para defender “a democracia” e ser “a favor do Brasil”. A escolha do parlamentar foi feita por unanimidade pelos 14 senadores do PL.
A candidatura do senador terá o apoio do PP. A aliança foi feita pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O acordo foi finalizado no dia 29 de novembro e contou com a presença do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), do presidente do PL Valdemar Costa Neto e do presidente da Câmara Arthur Lira (PP).
O PP estará com o PL na disputa pelo Senado para tentar desbancar Pacheco. Em compensação, a legenda comandada por Valdemar apoiará a reeleição de Arthur Lira na Câmara dos Deputados.