Segundo Ibaneis, mais de 40 barracas já foram retiradas Reprodução: redes sociais
Ao lado de Ibaneis e do futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante a coletiva de imprensa, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino afirmou também reiterou o desejo do fim dos grupos instalados em frente ao quartel. "Quanto mais se der a desmobilização de modo compactuado mediante conciliação, melhor", afirmou.
Carro aberto na posse
Flávio Dino também disse na coletiva que a decisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desfilar, ou não, em carro aberto será tomada no momento da cerimônia de posse. "Os dois cenários estarão disponíveis no dia", disse.
"Essa decisão será tomada no momento, se ele vai embarcar de carro aberto, de carro fechado", declarou Dino. "Como disse, planejamento dinâmico envolve várias rotas, várias opções, e todas elas estarão disponíveis", emendou.
O futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na coletiva que a tentativa de explodir um caminhão de combustível na véspera de Natal foi um ato de terrorismo isolado e destacou que as manifestações em frente ao quartel do Exército são pacíficas. Múcio, que foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é considerado um bom interlocutor do futuro governo Lula junto aos militares.
"Na hora em que o cidadão coloca uma bomba num caminhão de querosene nós entramos no campo do terrorismo. O movimento aqui é pacífico", sublinhou. "O movimento terrorista é isolado, o que tem acontecido no quartel são pessoas vestidas de verde e amarelo e torcemos que isso seja coisa passageira".
Múcio afirmou que as forças de segurança estão realizando um monitoramento diário dos acampamentos e, de acordo com a avaliação das pessoas que estão acompanhando as manifestações, o movimento é cada vez menor.
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