Socióloga afirma que tinha acabado de receber o conjunto de prata de uma embaixadaJosé Cruz/Agência Brasil
“Roubaram daqui um conjunto de prata que eu ganhei de uma embaixada, tinha acabado de receber. Estava aqui em cima da minha mesa na sexta-feira, 6, e levaram. Então, eles não foram só vândalos, não. Eles são ladrões", relatou. A primeira-dama ainda não recuperou o objeto.
O fotógrafo oficial da Presidência da República, Ricardo Sukert, também foi vítima de roubo. Os bandidos bolsonaristas levaram todo o equipamento de trabalho do profissional de fotografia. “Levaram minha máquina fotográfica, cartões que eu tinha de memória, lentes, drones. E chamou atenção que eles abriram os computadores e levavam os HDs", contou.
Além de roubarem, os terroristas também danificaram objetos e obras de arte que estavam no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal.
O quadro As Mulatas, do pintor Di Cavalcanti, avaliado em R$ 8 milhões, sofreu ataques dos bolsonaristas. A tela estava no Salão Nobre do Planalto e foi rasgada a facadas. Os bandidos destruíram a obra O Flautista, de Bruno Giorgi, e o relógio de Balthzar Marinot, do século XVII.
"O relógio talvez é a obra mais sensível ainda. Existem outros daquele tipo, mas de tamanhos menores. Está muito danificado, muito danificado. A gente não tem essa resposta ainda", explicou a ministra.
À época, Margareth Menezes se reuniu com a primeira-dama Janja da Silva para discutir como o Ministério da Cultura ajudará restaurar as obras de artes que foram destruídas no ato terrorista.
Margareth Menezes explicou para os jornalistas que, durante a reunião com Janja, surgiu a ideia de criar um memorial sobre os ataques que foram feitos contra os Três Poderes. De acordo com a ministra, a estrutura ainda não foi totalmente elaborada e que nem existe um local para realizar a instalação.
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