No ano passado, o processo sobre pedaladas foi arquivado pelo Ministério Público FederalMarcelo Camargo/Agência Brasil
A EBC comunicou o retorno do Conselho Curador da empresa, que foi extinto em 2016, quando o então presidente Michel Temer (MDB-SP) assinou uma medida provisória. À época, Rita Freire era quem comandava a área e ela retornará para o posto sete anos depois.
“O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou também para processo de transição na EBC outras quatro mulheres, que assumirão cargos de assessoria ou gerências: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini”, diz o texto.
A estatal vem passando por uma série de mudanças depois do ato terrorista de 8 de janeiro em Brasília. A empresa adotou uma linha editorial que irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que chamou os bolsonaristas terroristas e golpistas de “manifestantes”.
O petista exonerou toda a direção da EBC e nomeou Kariane Costa como presidente interina da estatal. A ordem é que seja feita uma reestruturação da empresa pelos próximos 30 dias.
Golpe ou impeachment?
O termo foi adotado pela militância do PT, tanto que Temer recebeu o apelido de “golpista”. No ano passado, o processo sobre pedaladas foi arquivado pelo Ministério Público Federal.
Já a oposição trata o tema como impeachment, alegando que o processo seguiu todo o rito legal. Os adversários ainda acusam os petistas de não reconhecerem os erros cometidos por Dilma durante seus dois mandatos.
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