Chico AlencarReprodução
"É oficial, sou candidato à presidência da Câmara dos Deputados! Na eleição, que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro, defenderei um Parlamento mais democrático, transparente e participativo e #AnistiaNão aos golpistas", escreveu o deputado.
O PSOL é o único partido da esquerda que não declarou apoio a Lira. Embora os próprios membros admitam que não há chance de vitória, a ideia é reforçar o posicionamento ideológico da sigla, que costuma fazer críticas contundentes ao Centrão do atual presidente da Câmara.
A decisão afasta o PSOL do PT, que embarcou na candidatura à reeleição de Lira em nome de garantir governabilidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ainda em novembro, o deputado alagoano ganhou o apoio declarado dos petistas, do PCdoB e do PV (que formam uma federação com o PT), do PSB, legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do PDT, que agora integra o governo com o ministro da Previdência, Carlos Lupi.
O PSOL é representado na Esplanada pela ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas). O deputado eleito Guilherme Boulos (SP), líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), chegou a ser cotado para assumir o Ministério das Cidades, responsável pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, mas a pasta ficou com Jader Filho, num acordo de Lula com o MDB.
Fora da Esplanada, Boulos será o líder da bancada do PSOL na Câmara. Ele foi o deputado federal mais votado de SP na eleição de outubro, com mais de um milhão de votos. Em segundo lugar, ficou a deputada reeleita Carla Zambelli (PL), da tropa de choque bolsonarista na Câmara.
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