Nikolas Ferreira e mais dez deputados podem ter a posse suspensa por apoiarem atos antidemocráticosDivulgação/Câmara Municipal de Belo Horizonte

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido de um grupo de advogados que pedem a suspensão da posse de deputados federais bolsonaristas. Os juristas alegam que 11 congressistas, entre eles Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), endossaram os atos terroristas realizados em 8 de janeiro, em Brasília, e por isso, não devem tomar posse, marcada para 1º de fevereiro.
Os advogados solicitaram ainda a instauração de inquérito policial para apuração da responsabilidade penal dos deputados em relação às manifestações. "Ora, não é aceitável ou imaginável que pessoas que tenham sido eleitas como representantes do povo em um regime democrático, por meio de eleição livre, possam apoiar, incentivar e mesmo participar de atos que atentem contra o Estado Democrático de Direito", diz o grupo Prerrogativas no documento.
A PGR tem 24 horas para responder o questionamento de Moraes. Se aceito, os deputados podem ter a posse suspensa. Caso não, o órgão pode solicitar o arquivamento da ação no STF.
Confira o nome dos deputados que podem ter a posse suspensa:
André Fernandes (PL-CE)

Carlos Jordy (PL-RJ)

João Henrique Catan (PL-MS)

Luiz Ovando (PP-MS)

Marcos Pollon (PL-MS)

Nikolas Ferreira (PL-MG)

Rafael Tavares (PRTB-MS)

Rodolfo Nogueira (PL-MS)

Sargento Rodrigues (PL-MG)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Walber Virgolino (PL-PB)