Margareth Menezes não quis falar sobre o funcionamento da AncineValter Campanato/Agência Brasil

São Paulo - A cantora Margareth Menezes, ministra da Cultura do governo Lula, conversou com os jornalistas antes de subir ao palco do Festival de Verão de Salvador, neste sábado, 28. Ao ser questionada sobre quais seriam os próximos atos da Pasta depois do destravamento de recursos e autorizações de captação — a fila ficou parada nos últimos dois anos do governo Bolsonaro —, ela disse que é preciso "ter paciência". "O Ministério foi recriado agora, há quatro dias".
Lula, além de recriar o Ministério da Cultura, rebaixado para secretaria especial durante o governo de Jair Bolsonaro, afirmou que o Brasil precisa de uma "revolução cultural". O orçamento da pasta para 2023 é de R$ 10 bilhões, um recorde.
A ministra não quis responder sobre questões relacionadas à Agência Nacional de Cinema (Ancine). Há cerca de uma semana, por intervenção de Margareth, a agência reviu um edital que havia excluído a região norte do país. "Não vou falar sobre o ministério aqui", disse.
Margareth disse que agora terá que equilibrar as funções de ministra e cantora. No Carnaval, ela vai receber uma homenagem em Salvador. "É bom, assim canto menos", brincou.
A ministra também vai desfilar pela escola de samba Mangueira, no Rio de Janeiro, que neste ano terá como enredo As Áfricas que a Bahia canta. Margareth prevê ainda comparecer ao Galo da Madrugada, no Recife. "Os convites estão chegando", finalizou.