Senador foi reeleito, nesta quarta-feira, 1, para comandar o SenadoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em entrevista cedida à CNN Brasil, o presidente do Senado disse que "temos que ser otimistas que as coisas irão melhorar. Mas é um momento difícil, e temos que reconciliar. Essa polarização é nítida. Isso impõe a nós a responsabilidade de pregar paz, de reconciliar, de ser eficaz nas ações. Esse governo não tem direito de errar".
O senador ainda disse que irá trabalhar para promover uma reunificação da Casa, para que, assim, sejam aprovadas "matérias de interesse do Brasil", visando uma frente com comportamento "colaborativo, de cooperação e assimilando as demandas".
O presidente do Senado levanta que apesar da campanha ativa para a reeleição e a conquista dos 49 votos, isso não reflete na base de apoio do governo federal. "Não tenho dúvida que senadores que não compõem a base do governo podem votar com o governo em outras matérias e o mesmo no bloco de situação", avaliou.
A definição acontece após a confirmação da reeleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Apoiado pelos aliados do governo Lula, Pacheco recebeu 49 votos e derrotou o senador Rogério Marinho (PL-RN), apoiado pelos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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