O governo Lula herdou um passivo de cerca de 130 mil casas com obras atrasadas ou paralisadas Divulgação/Ministério do Desenvolvimento Regional

Brasília - A promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "colocar o pobre no orçamento" passa pelo novo 'Minha Casa Minha Vida'. Com previsão de lançamento no próximo dia 14, o reformulado programa habitacional pretende priorizar a contratação de construções e financiamento de imóveis de R$ 150 mil para a chamada 'Faixa 1', que contempla famílias de baixa renda e com 90% do investimento bancado pelo governo federal.
Escanteado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o 'Minha Casa Minha Vida' foi rebatizado como 'Casa Verde Amarela', que privilegiou faixas mais altas de renda e não conseguiu concluir obras. O passivo herdado pelo Ministério das Cidades, comandado pelo ministro Jader Filho (MDB-PA), é de aproximadamente 130 mil moradias atrasadas ou paralisadas.
Com o desafio de finalizar as obras em andamento e retomar a contratação de novos residenciais, o governo anunciará nos próximos dias as novas regras do programa que marcou as últimas gestões do PT. A promessa é de priorizar as famílias mais pobres, com renda total de R$ de 1.800. No Orçamento de 2023, 
R$ 10,4 bilhões estão reservados para moradia em 2023, após sucessivos cortes dos últimos anos.
O valor do novo teto ainda está sendo avaliado pela equipe técnicas de diferentes áreas do governo. 
Atualmente, o programa financia imóveis de, no máximo, R$ 96 mil para as casas da 'Faixa 1'.