São Paulo intensifica vacinação contra a febre amarela Tomaz Silva/Agência Brasil
A SMS recebeu alerta epidemiológico do governo de São Paulo em 27 de janeiro, que informou sobre o diagnóstico da doença em um adulto de 73 anos, não vacinado, que evoluiu com internação hospitalar sendo curado em sua evolução clínica.
Segundo a pasta, na primeira etapa, a vacinação contra a febre amarela será reforçada na zona norte, local considerado importante área de risco, caso o vírus faça migração pelos “corredores ecológicos”. Esses corredores, estudados durante o surto de 2017 e 2018, são áreas urbanas fronteiriças a matas. Na região, agentes comunitários das unidades básicas de saúde (UBSs) farão busca ativa do público que ainda não recebeu as doses previstas.
Esquema vacinal
A imunização é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença, que é transmitida por vetores e tem ocasionado casos em distintas regiões do país em seu ciclo silvestre. É importante que pessoas que se deslocam para regiões de mata, considerando também o feriado de carnaval, estejam vacinadas.
A vacina da febre amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem irá viajar no carnaval para zona de mata, e ainda não tomou o imunizante, deve tomar o mais breve possível.
Sintomas
A prevenção é a vacina. Os imunizantes estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.
Histórico da doença
No município de São Paulo, em 2018, foram confirmados 121 casos da doença, sendo que, destes, 107 foram casos importados e 14 autóctones. Já em 2019 e 2020, a cidade teve, respectivamente, três e um caso confirmados. Em 2021 e 2022, a cidade não registrou nenhum caso da doença.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.