Fernando Haddad criticou a política externa do ex-presidente BolsonaroRovena Rosa/Agência Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também participou da reunião.
O ministro afirmou que o governo Lula considera o G20 central para o fortalecimento do multilateralismo e enfatizou a necessidade da efetividade das propostas aventadas.
"Enfrentamos vários desafios interligados, crises multidimensionais, consequências da pandemia, guerras, conflitos, aumento da pobreza, desigualdades e obstáculos ao abastecimento de alimentos e energia limpa a preços acessíveis", disse Haddad. "Nesse contexto, o aumento do diálogo entre as maiores economias é importante, mas não suficiente. Precisamos de ações com resultados concretos", completou o ministro, que afirmou ainda que o governo concorda com as propostas sugeridas pelo governo indiano durante a reunião.
Haddad também defendeu a necessidade de discussões sobre reformas nos bancos multilaterais de desenvolvimento para que as instituições financeiras reforcem a formação de parcerias e canalização de recursos para temas como clima, alimentação e pobreza.
"Essas instituições devem ser bem capitalizadas e flexíveis para apoiar os países em desenvolvimento com financiamento de longo prazo, taxas de juros adequadas e estruturas inovadoras para reduzir riscos, estimular parcerias público-privadas e atrair investimentos privados", disse o ministro.
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