Advogada é condenada a pagar R$ 300 mil à Prevent SeniorAgencia Brasil
O juiz Gustavo Coube de Carvalho, da 5ª Vara Cível do Foro Central da capital paulista, acolheu os argumentos da empresa sobre danos morais à imagem da prestadora por uma entrevista da advogada à emissora TVT, em 21 de abril do ano passado. A advogada teria acusado de má conduta os diretores e médicos e médicos da empresa.
“A conduta da ré mostrou-se ilícita e pode ser qualificada como tentativa de assassinato de reputação de empresa de grande porte".
Segundo Carvalho, caberia a Bruna Morato apresentar sentenças criminais transitadas em julgado, nas quais a Prevent Senior, seus sócios e diretores tivessem sido condenados por ameaça, formação de quadrilha, associação criminosa ou homicídio, consumado ou tentado.
A condenação determina o pagamento de R$ 300 mil à Prevent Senior , acrescidos de juros de mora, além das custas e despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em 13% do valor atualizado da condenação.
O advogado Alexandre Fidalgo, do escritório Fidalgo Advogados , afirma que a sentença deixa claro que nunca houve comprovação de tais acusações.
Dossiê Prevent Sênior
A advogada Bruna Morato é autora de um dossiê em que formula acusações contra a Prevent Senior durante a pandemia da Covid -19. O material foi levado à CPI do Senado e também a uma CPI Municipal. A empresa alega que as informações são inverdades e que foram repetidas à exaustão pela advogada e sempre refutou as acusações.
A equipe de reportagem do iG tentou entrar em contato com Bruna Morato, mas até o fechamento não obtivemos retorno.
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