Após polêmica com Soraya, Pacheco diz que estudará CPIs nesta semanaJefferson Rudy/Agência Senado
A tentativa de Pacheco é para amenizar as divergências com a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) após a parlamentar entrar com um pedido de criação da CPI dos Atos Antidemocráticos. Pacheco recusou a leitura e, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que requerimentos da legislatura passada não podem ser apreciados.
Pacheco ainda deverá analisar as assinaturas de outras CPIs, como a que deve investigar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e as suspeitas de propina na pasta para pastores. Outra comissão que deve ser analisada é a do Crime Organizado.
Segundo o Regimento do Senado, a CPI só pode ser instalada após a leitura da Mesa Diretora no Plenário da Casa. São necessárias ao menos 27 assinaturas para a apreciação da presidência. No documento ainda deverá estar especificado o número de parlamentares na composição da comissão, verba e prazo das investigações.
A parlamentar ressaltou haver mais de 40 assinaturas da proposta e que ao menos 27, mínimo necessário para a leitura, são de senadores a nova legislatura. Ela ainda questionou a decisão de Pacheco e disse que o Regimento Interno abre brechas para “exceções”.
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