Rosangela é deputada federal por São PauloCâmara dos Deputados
Já Lincoln Gakiya está sofrendo ameaças de morte por parte do PCC desde 2018. Vale ressaltar que foi Gakiya que articulou a transferência da liderança máxima da organização para os presídios federais, que ocorreram em meados de fevereiro de 2019.
Na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, estavam ao menos 15 líderes do PCC. O MP-SP já trabalha para a recuperação dos presos.
Ameaças
Dentre os nomes que foram alvos da operação, está o de Patrik Velinton Salomão, 42, conhecido como Forjado, que é apontado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo como um dos integrantes da cúpula do PCC.
Forjado deixou a penitenciaria federal de Brasília no início de 2022, após o cumprimento da pena. Atualmente ele está sendo considerado como fugitivo pela lei. O MP-SP diz que Forjado é da "sintonia final" do PCC.
Ele foi condenado num total de 15 anos e 10 meses de prisão, com a pena terminando em setembro do ano passado. Entretanto, o período de cárcere foi reduzido após Forjado fazer cursos e estudos na penitenciária.
Segundo os policiais civis, Forjado deixou a penitenciária federal e foi morar em uma cobertura em São Paulo. Após isso, ele começou a ser monitorado por agentes. Neste tempo, ele teria viajado para o Paraná e voltado para São Paulo, quando não foi mais localizado.
A Justiça de São Paulo chegou a absolver em janeiro de 2021 Forjado das acusações de associação à organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além dele, outros 19 réus foram acusados de integrar o PCC e ocultar movimentações de R$ 1 bilhão da facção entre janeiro de 2018 e julho de 2019.
Além de Forjado, outro alvo é Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, que foi detido pela PF. Ele está sendo processado por furto e extorsão mediante a sequestro, além de suspeito de liderar o motim em Franco da Rocha (SP).
A PF investiga também Valter Lima Nascimento, Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, Claudinei Gomes Carias, Herick da Silva Soares e Franklin da Silva Correa.