Objetivo é criar vagas nas regiões onde faltam médicos, garante Camilo Santana, ministro da EducaçãoMinistério da Educação
"A ideia inicial é que ele tenha foco a partir do Programa Mais Médico para que exatamente tenha cursos onde há carência e da necessidade de médicos", afirmou o ministro nesta segunda-feira (3) em entrevista ao ''g1 Ceará''.
A proibição da criação dos cursos ocorreu para tentar controlar a qualidade da formação de profissionais de saúde, após o crescimento do surgimento de faculdades privadas. Em 2018, ficou estabelecido que esta suspensão iria prevalecer até 5 de abril deste ano, podendo ser mantida ou encerrada. Santana confirmou ainda que o MEC e o Ministério da Saúde vão elaborar um edital sobre o assunto.
O ministro afirmou também que o número de vagas de novos cursos de medicina cresceu mais durante a moratória do que antes da vigência dela.
'"O que aconteceu? Uma enxurrada de decisões judiciais (...) O objetivo da moratória era reduzir o número de cursos, mas fez foi aumentar e temos que ver a qualidade desses cursos estão sendo oferecidos para os estudantes de medicina no Brasil", disse Santana.