Suspeito de caçar e decapitar onças no Mato Grosso é presoDivulgação/Centro de Instrução de Guerra na Selva
O vídeo, que tem circulado nas redes sociais desde o dia 27 de março, gerou indignação entre ambientalistas. Três dias depois, um pedido de apuração criminal do caso foi encaminhado ao Ministério da Justiça pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
Os cães apresentavam sinais de maus-tratos no momento da detenção e eram semelhantes aos que aparecem no vídeo das onças decapitadas. Segundo a assessoria da Polícia Judiciária Civil do estado de Mato Grosso, o preso nega o envolvimento no caso.
Nas redes sociais, organizações ambientalistas como a Ampara Silvestre e o Projeto Onças do Iguaçu afirmam que o suspeito foi solto após audiência de custódia realizada neste domingo (2). De acordo com o Poder Judiciário de Mato Grosso, o processo corre em segredo de Justiça.
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Foram apreendidos aparelhos celulares, que passarão por perícia, bem como outros materiais que podem confirmar a autoria do crime. A ação integrou a Operação Março Negro, que ganhou esse nome em referência ao mês em que o vídeo das onças decapitadas surgiu na internet.
A delegada titular da Dema, Liliane Murata, lembra que a caça da onça-pintada, assim como de outros animais silvestres, é crime no Brasil. A regra consta na Lei de Crimes Ambientais. "Atualmente existem muitas ONGs dedicadas à preservação das onças-pintadas e que apoiam o cuidado e a preservação desses animais em parceria com a sociedade. Logo não há necessidade de caça e matança do animal", destacou Liliane.
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