As férias de uma semana devem ter início já nesta segunda-feira (10)Reprodução/Google Maps
Outras medidas, como a implantação de 125 câmeras nas escolas do município, já haviam sido anunciadas pela prefeitura após o ataque à creche.
O Centro de Educação Infantil emitiu um comunicado na noite de sexta-feira, 7, afirmando que as pessoas envolvidas no atentado estão passando por um "momento de muita dor".
O texto, publicado nas redes sociais da instituição de ensino infantil, é assinado pela professora Alconides Ferreira de Sena, que ressalta ainda que famílias e funcionários ainda "buscam forças nos abraços e orações".
"Estamos vivendo um momento de muita dor, que não parece ter fim. Estamos esgotados. Os pensamentos repetem aqueles momentos terríveis, os choros, o desespero de cada professora e criança. Precisamos dizer que está doendo muito, mesmo buscando forças nos abraços e nas orações", pontuou em comunicado.
Na sequência, é dito que as pessoas que trabalham na creche jamais imaginaram que uma "tragédia" como a registrada nesta semana poderia acontecer no local, e que todos agradecem as mensagens de carinho que estão sendo enviadas desde o incidente. "(...) ainda seguimos muito abalados com tudo isso."
- Bernardo Pabst da Cunha: 4 anos
- Larissa Maia Toldo: 7 anos
- Enzo Marchesin Barbosa: 4 anos
Ataque
O atentado foi realizado por um homem, de 25 anos, que se entregou para a polícia e está sendo investigado. As vítimas fatais tinham entre 5 e 7 anos de idade. Além disso, outras quatro crianças ficaram feridas — todas já receberam alta. Cerca de 40 crianças estariam usando o parquinho da creche no momento da invasão.
Ainda segundo a PM, o homem invadiu a creche com uma machadinha e atacou as crianças "aleatóriamente". Quando percebeu que as professoras começaram a defender os alunos, ele pulou o muro e depois se entregou no Batalhão da PM.
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