O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo federal vai criar um projeto, em conjunto com estados e municípios, para acabar com a defasagem, a evasão e o abandono nas escolas. O petista falou sobre o tema em reunião ministerial que comemorou os 100 primeiros dias da atual gestão.
O mandatário ainda comentou a importância de ocorrer expansão do ensino integral e das vagas em universidades ao longo dos próximos anos. Ele também justificou que seguiu o relatório da transição de governo para suspender o cronograma do Novo Ensino Médio.
"Ampliaremos vagas nas universidades e retomaremos o Programa Nacional de Assistência Estudantil que assegura a permanência de estudantes carentes. Depois de anos congeladas, as bolsas da Capes e do CNPq foram reajustadas", pontuou.
Lula e o discurso dos 100 dias
Além de falar sobre educação, Lula também demonstrou otimismo com os 100 primeiros dias do seu governo. Em conversa com ministros, ele prometeu investir em infraestrutura para alavancar o desenvolvimento do país.
"O Brasil voltou a olhar para o futuro. Olhar para o futuro significa investir em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, geração e transmissão de energia, conectividade, expansão do pré-sal, energia solar, eólica, entre outras iniciativas que irão colocar outra vez o Brasil no rumo do desenvolvimento. Mas significa, antes de tudo, olhar para as pessoas", comentou.
“Não se constrói um país verdadeiramente desenvolvido sobre as ruínas da fome, dos ataques à democracia, do desrespeito aos direitos humanos e das desigualdades de renda, raça e gênero. Não se chega a lugar nenhum deixando para trás a metade mais sofrida da nossa população", completou.
No entanto, Lula afirmou que percebe que há pessoas que não gostam de “democracia impregnada” no governo. Porém, garantiu que trabalhará para que esse cenário mude e que vai exigir que todos os funcionários e autoridades que passem pelo Palácio do Planalto tenham carteira de vacinação.
“As pessoas se preparem porque nós vamos voltar a tratar o povo com muito respeito e assim vale para todas as áreas. Vale para todas as áreas. Nós ainda temos muita gente que não gosta de democracia impregnada aqui”, pontuou.
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