Presidente LulaJoédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou seu último dia na Ásia para resgatar a defesa de uma proposta que encampou durante seus dois primeiros mandatos presidenciais: a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, cuja função é zelar pela manutenção da paz e da segurança internacional.
Atualmente, apenas Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China têm cadeiras fixas. Os dez membros restantes são eleitos pela Assembleia-Geral para mandatos de dois anos e sem poder de veto.
Como sempre fez nos oito anos anteriores à frente do Palácio do Planalto, Lula pediu a presença de mais países no conselho, incluindo representantes da América Latina, África, países árabes e também da Alemanha. Apesar de fazer parte do G-7, que reúne as sete economias mais ricas do mundo, a Alemanha não tem cadeira permanente no órgão.
Segundo o presidente Lula, uma mudança seria importante em prol do que ele chamou de "uma governança global mais forte". Para o chefe do Executivo, tais conselhos devem ampliar sua representatividade.